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Desvendando as especificações da Amida 60
Assim como outros tensoativos importantes na indústria, como o Lauril Éter Sulfato de Sódio 27%, a Cocoamido Propil Betaína 30% e a Dietanolamina de Ácido Graxo de Coco 90%, a Dietanolamina de Ácido Graxo de Coco 60%, mais conhecida como Amida 60 exige atenção especial em relação às suas especificações de resíduos e concentração de ativos.
No mercado, nem sempre é fácil encontrar laudos de análise que detalhem o teor de ativo da Amida 60. Geralmente, os documentos apresentam informações sobre o teor de amina livre e o índice de acidez, deixando de lado outros aspectos importantes.
Continue a leitura para entender um pouco mais sobre o assunto.
A produção da Amida 60
A Amida 60 é resultado da reação entre a Dietanolamina e um óleo vegetal, sendo o óleo de palmiste (PKO) o mais utilizado. O processo de síntese impede que o produto final atinja concentrações superiores a 80-85% de Dietanolamida. Para obter concentrações mais elevadas, é necessário utilizar uma rota de síntese diferente, a partir do éster de ácido graxo, e não diretamente do óleo de palmiste.
Durante a reação, o óleo é transformado em ácidos graxos e glicerina. O ácido graxo reage com a dietanolamina, deixando um residual de glicerina no produto final. Para garantir a efetividade da reação, é preciso adicionar Dietanolamina em excesso, o que resulta em um residual de dietanolamina livre, presente nos laudos de análise dos fornecedores.
Além disso, sempre há um residual de ácido graxo livre no produto final, mesmo com o excesso de Dietanolamina. Por isso, é fundamental controlar o índice de acidez, que pode indicar a presença em excesso desse residual, afetando a solubilidade da Amida 60 e a qualidade da reação.
Também é importante notar a presença abundante de água em Amidas, que não é natural do processo de fabricação. Se encontrada, indica que foi adicionada após a reação. Caso o fabricante não adicione nenhum outro componente além de Óleo de Palmiste e Dietanolamina, é possível determinar o percentual de Amida analisando a Dietanolamina livre, o índice de acidez e a umidade. Através de cálculos matemáticos é possível deduzir a concentração final de Amida presente no produto.
A realidade do mercado: concentrações abaixo do esperado
Infelizmente, a prática do mercado nem sempre reflete o esperado. Ao longo dos anos, a Macler monitorou e analisou os produtos disponíveis no mercado, constatando que as Amidas 60 comumente comercializadas, na verdade, contêm cerca de 50% de ativo final. Essa situação é resultado da adição de água e Glicerina ao produto final, para ajudar na estabilização do produto e inibir sua cristalização.
Diante desse cenário, a Macler passou a recomendar o uso da Amida 90, que, por ser mais difícil de obter, estava na mão de poucos fabricantes que garantiam esta concentração. No entanto, atualmente, essa também está sofrendo com fornecimentos abaixo da concentração esperada, geralmente entre 80 e 85%.
O compromisso da Macler: transparência e qualidade
Assim como fez com o Lauril Éter Sulfato de Sódio 27% e a Cocoamido Propil Betaína 30%, a Macler se preocupa em elucidar a situação da Amida 60.
Mantendo o compromisso com a transparência e ajudando os clientes e parceiros a enriquecerem seu domínio técnico a respeito de seu próprio negócio, a Macler declara o percentual de concentração de Dietanolamida efetivamente em seus laudos de análise.
De forma a se manter atrativa e permitir uma concorrência justa com os demais fornecedores, a Macler definiu sua especificação de Dietanolamida em no mínimo 50%, como é de praxe do mercado.
Conte com a Macler para esclarecer suas dúvidas
Se você tem dúvidas sobre a concentração da sua Amida 60, entre em contato com os especialistas do SmartLab. Nossa equipe está pronta para ajudá-lo a entender melhor esse universo e realizar compras mais justas e assertivas.
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