Análise de ativo aniônico: como garantir a concentração?
Ao comprar um produto, esperamos que seu desempenho atenda as expectativas e padrões informados comercialmente. Na indústria química não é diferente. Existem diversas maneiras de verificar a qualidade das formulações, entre titulações, cromatografia e análises físico-químicas. Há muito tempo, cuidar da qualidade deixou de ser fator diferenciador e passou a ser um requisito indispensável para permanecer competitivo no mercado.
Para explicar a análise de ativos aniônicos, usaremos como exemplo sua aplicação na fabricação de detergentes. Continue a leitura para saber mais!
Entenda a estrutura dos detergentes
O principal componente dos detergentes são os tensoativos, grandes responsáveis pela performance de limpeza. Essas moléculas possuem, na sua estrutura, duas regiões de polaridade opostas: uma cabeça polar (hidrofílica) e uma cauda apolar (hidrofóbica).
Os tensoativos que possuem a parte hidrofílica da molécula carregada negativamente (ânion) são classificados como tensoativos aniônicos, amplamente utilizados na fabricação de detergentes.
Além do tensoativo, a formulação de um detergente ainda leva agentes espessantes, sequestrantes, conservantes, corantes e fragrâncias. Conheça nossa linha completa para essa aplicação clicando aqui.
Por que realizar a análise de ativo?
Nos detergentes, os usuários esperam uma grande formação de espuma como indicativo da performance de limpeza. Porém, muitas vezes, a matéria-prima adquirida apresenta concentração de ativo abaixo da informada pelo fornecedor, impactando diretamente no seu desempenho.
Por isso, ao homologar um fornecedor diferente ou comprar um lote novo de produto, é importante verificar se a concentração indicada pelo fabricante é real, a fim de garantir que o produto formulado tenha as devidas características e qualidade, evitando fraudes na indústria química.
Como medir a concentração de ativo de um tensoativo aniônico?
Atualmente a titulação em duas fases é comprovada como um método confiável para a determinação do conteúdo ativo aniônico em matérias-primas e formulações. A metodologia baseia-se no fato de que uma espécie aniônica de alta massa molecular é capaz de reagir com um corante de alta massa molecular.
Tendo essas características, a titulação é complexométrica e conta com dois corantes para a formação de um indicador misto: o azul de dissulfina, como caráter aniônico e coloração azul, e o brometo de dimidio, como caráter catiônico e coloração rosa.
Primeiramente é feita a adição dos corantes, seguido do clorofórmio. Após essa etapa, é feita a agitação, onde é possível visualizar a formação de uma fase inferior clorofórmica de cor rosa e uma fase aquosa de cor azul.
Posteriormente, deve ser adicionado lentamente o titulante, um reagente ou solução, cuja concentração é conhecida. Para tensoativos aniônicos deve-se utilizar o Cloreto de Benzalcônio 0,004M recém preparado e padronizado com solução de Lauril Sulfato de Sódio 0,004M recém preparado. Ele reagirá com a amostra aniônica, formando um sal catiônico/aniônico, que deslocará o corante rosa para a fase aquosa e o corante azul para a fase clorofórmica. O ponto final é indicado uma cor azul acinzentada.
Para finalizar, é necessário realizar o cálculo de percentual de ativo, conforme fórmula específica. Baixe o nosso guia e conheça o passo-a-passo da metodologia de análise de ativo.
Conheça o selo antifraude da Macler
Para garantir a qualidade de tudo que entra e sai do nosso laboratório, a Macler criou o TrustScan®, um selo antifraude desenvolvido para garantir a segurança e o desempenho dos produtos na indústria química. Nossos especialistas comandam um controle de qualidade rigoroso, certificando-se de que as matérias-primas sejam criteriosamente avaliadas.
Analisar o percentual de ativo aniônico de nossos tensoativos é o mínimo que podemos fazer. Com o TrustScan nós vamos além! Testamos a aplicação dos produtos na prática, fabricando uma formulação-teste que garante a eficiência do produto no momento da aplicação, nos assegurando de que o cliente não terá problema no momento da fabricação.
Além de estar na concentração correta, sabemos que o produto entregará as demais características que precisa, como viscosidade e solubilidade.
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Com o aumento da conscientização sobre os impactos ambientais das substâncias químicas, o uso do Nonilfenol Etoxilado começou a ser questionado.
A Macler está expandindo seu portfólio com a inclusão de uma nova substância: o Tributoxi Etil Fosfato, mais conhecido pela sigla TBEP.
No SmartLab da Macler, ao desenvolver uma formulação de limpa vidros que se destaque, são consideradas algumas características chave: limpeza eficiente, secagem rápida, ausência de manchas e marcas e controle da espuma.
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